domingo, 12 de fevereiro de 2012

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"Os teus braços sossegam-me de uma forma inexplicável e dão-me uma segurança inconfundível. Os teus lábios, quando falas, tornam-se um pequeno tormento para mim, porque não vejo a hora de os ter encostados aos meus. Não que eu não goste de ouvir a tua doce voz, porque eu gosto, mas sabes, é aquele friozinho na barriga que me diz que se não te beijar não sou feliz. E por isso beijo-te. Repetidamente, sem pressas. Mas ao mesmo tempo com uma intensidade moderada, para que sintas a minha vontade, a paixão que sinto por ti.
Tudo aquilo que sinto, todos os pequenos sentimentos, as pequenas vontades, as grandes dúvidas e até os pequenos gestos, é guardado no meu coração. Vou-te admitir, também os escrevo para que, caso o meu coração os tente apagar, eu saiba que isto entre nós aconteceu. E foi especial, genúino. Verdadeiramente intenso e ao mesmo tempo completamente leve, sem pressões ou pressas.
Somos só duas solidões a esconderem-se uma à outra. Não tentamos criar grandes coisas, não fazemos questão de ser falados, relembrados. Queremos que isto seja uma coisa só nossa, inteiramente íntima mas ao mesmo tempo deixamos transparecer um enorme sorriso apaixonado.
Temos uma história para escrever a lápis de carvão, sem carregar... Suavemente, mas de forma determinada. E aquilo que acontecer, aconteceu, mas não foi obra do acaso... Foi obra do nosso amor.
Tem um dia muito feliz e nunca te esqueças das minhas palavras, que escondem uma imensidão de medos, vontades, saudade, e ao mesmo tempo certezas de que, juntos, vamos ser felizes.
Um grande beijo,
Quem tu sabes que te escreve cartas de amor."

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