quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

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"Meu amor,
Cada vez gosto mais de ti. Daquilo que és, do que fazes. Da forma como ages perante cada obstáculo na tua vida, da forma como lidas com as situações mais básicas do dia-a-dia. A cada dia que passa, a cada beijo que damos, mais certezas tenho de que isto pode ser para sempre. Ou talvez só para um tempo tão distante que parece eterno, não interessa.
Sempre que me deito, agarro com força o pequeno peluche que permanece à meses na minha cama e tento pensar só em coisas boas, para não ter sonhos maus... Depois, quando acordo a meio da noite, a sentir que me falta algo, vejo que o peluche caiu. Apanho-o, e dando-lhe festinhas, como se fosses tu que estavas ali, espero que feches os olhos e só depois caiu num sono profundo.
Também é quando vou dormir que reflito sobre todas as minhas decisões, escolhas e promessas. Tento criar uma lista imaginária e disponho-a à minha frente, observando cada passo que dou. Depois, analiso cada opção e tento perceber se foi correcto agir desta ou daquela forma e peço desculpa a Deus pelos erros que cometi. Aí, penso sempre em ti. Rezo para que tenhas saúde, para que continues a ter família, amigos, sucesso... Peço que tenhas uma boa vida e frizo sempre que, independetemente de estarmos ou não juntos, gostava que fosses feliz. Depois, volto a olhar para o peluche que me ofereceste, bebo dois goles de chá e deito-me.
Posso não adormecer logo, ou até me emocionar do nada, começando a chorar compulsivamente durante uns segundos... Não te sei explicar o que é, medo talvez. Porque está escuro, e estou sozinha, e tu não estás ali. Talvez seja por isso, talvez não. O que importa, é que sempre que penso em fraquejar, lembro-me de ti e daquilo que me ensinas todos os dias, nas coisas mais simples que vejas.
Não tenho mais palavras,
Um beijo doce."

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