domingo, 4 de março de 2012

20

"Como é difícil ver-te e não te puder tocar. Como é difícil sentir o teu cheiro e saber que ele não ficará na minha roupa. Como é difícil ver-te a sorrir e saber que o motivo não sou eu, ou pensar que estás feliz pela minha ausência. Como gostava de conseguir dizer-te tudo isto e como seria tão bom se entendesses e me dissesses que sentes uma vontade galopante de ser feliz, ao meu lado. Como era lindo se ficasses juntos de novo, se esquecesses tudo o que se passou. Só as coisas más, as outras não. Aquelas coisas especiais, que eu sei, tu sabes e... E mais ninguém sabe, que tanto nos fazia acreditar na eternidade.
Não sei como tudo seria, se algo vai mudar, ou se continuo a ser aquela garota frágil que escreve cartas sem destino, mas... como eu gostava de voltar a sentir que me amas. Que me desejas mais que qualquer coisa neste e nos outros Mundos, que sou tudo para ti. Como eu gostava de voltar a adormecer ao teu lado, e a acordar com um copo de leite feito por ti. E ao ver todas as fotografias, ao me lembrar de cada pedaço de nós, como um puzzle...
E como seria bom leres esta carta. E arrependeres-te. Usares a chave que te dei, e sem me acordar, beijar-me os lábios, de forma a que sonhasse contigo nessa noite. E voltasse acreditar que é possível.
E voltasse acreditar que é possível (...) tudo, só mais uma vez. Com a mesma intensidade, sem ocultar nenhum promenor. Quem me dera, amor.
Como um puzzle... que sozinha não consigo acabar. Volta.
Um beijo que nunca chegará a ser dado,
por mim."

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